O Parque Nacional do Iguaçu, onde se situam as famosas cataratas, celebra 83 anos de existência no próximo dia 1o. A unidade de conservação brasileira, localizada no Oeste do Paraná, que faz fronteira com a Argentina, coleciona bons resultados na conservação da biodiversidade, na satisfação das pessoas que visitam o local, e integra o desejo e sonho de viagem de brasileiros e estrangeiros.
O Parque Nacional do Iguaçu foi criado em 10 de janeiro de 1939, através de Decreto-Lei pelo então presidente da República Getúlio Vargas. Em 1986 foi considerado como Património Mundial Natural pela Unesco. Já as Cataratas do Iguaçu, localizadas no interior da unidade de conservação, receberam o título de Maravilha Mundial da Natureza no dia 11 de novembro de 2011.
O Parque Nacional do Iguaçu consolidou-se, nestes 83 anos, como referência na conservação da natureza e no turismo sustentável no mundo. O parque, que é um dos mais visitados do Brasil, protege uma área de 186 mil hectares de Mata Atlântica e uma rica biodiversidade, abrigando uma fauna constituída por mais de 12 espécies de anfíbios, 48 tipos de répteis, 158 espécies de mamíferos, 175 de peixes, 390 espécies de aves e mais de 800 invertebrados identificados.
De acordo com Cibele Munhoz Amato, chefe do Parque Nacional do Iguaçu, a unidade de conservação tem cumprido sua missão. “Vamos conversando com todas as entidades e segmentos envolvidos para o desenvolvimento sustentável do parque e o nosso trabalho está pautado em dois eixos: o primeiro é o reconhecimento e valorização de todas as boas práticas, relacionamentos e projetos desenvolvidos; o segundo, prende-se com a estrutura e organização de melhorias que precisamos para os próximos anos. Tudo isso vamos construindo juntos.”
Além de abrigar um dos principais atrativos turísticos do mundo, o Parque Nacional do Iguaçu também possui grande importância para o desenvolvimento regional, gerando cerca de mil empregos diretos e mais de 15 mil indiretos. Em média, por ano, o parque gera 25 milhões de reais. Estima-se que quase 30% da economia de Foz do Iguaçu esteja relacionada com as visitas à unidade de conservação.
O Parque Nacional do Iguaçu também funciona como um grande laboratório a céu aberto, potencializando esforços em prol da conservação por meio de incentivo às pesquisas. Anualmente atende, em média, mil instituições de ensino, apoiando mais de 30 mil alunos, professores e pesquisadores. Grande parte dos trabalhos científicos relacionados com o parque, cerca de 500, são sobre sua colossal biodiversidade.
Após a concessão, o número de turistas foi aumentando, e desde o ano 2000 o parque já recebeu mais de 26 milhões de visitantes, chegando a receber mais de dois milhões de turistas num só ano. Os constantes investimentos na qualidade de atendimento, combinados com ações de promoção, ajudaram o parque a consolidar-se entre os atrativos mais visitados e sonhados do Brasil.