O Castelo de Porto de Mós foi alvo de obras de requalificação, acessibilidade e inclusão e foi inaugurado no passado dia 6. O programa teve início com uma missa de veneração das relíquias de São Nuno de Santa Maria, tendo continuação no Castelo, onde foi descerrada a placa que regista este acontecimento.
Na ocasião foram ainda inauguradas a Sala D. Afonso, IV Conde de Ourém e a exposição permanente “D. Afonso, IV Conde de Ourém, Vulto Ilustre da História de Porto de Mós”.
A cerimónia contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, Jorge Vala, do presidente da Fundação Dom Manuel II, Duque de Bragança, Dom Duarte Pio, do presidente do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, da vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Isabel Damasceno e do presidente da Fundação Histórico-Cultural Oureana, Carlos Evaristo.
No decorrer da cerimónia teve, ainda, lugar a Assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Município de Porto de Mós, a Fundação D. Manuel II e a Fundação Histórico-Cultural Oureana, no âmbito de uma melhor compreensão da figura de D. Afonso, IV Conde de Ourém, e do seu papel na história de Porto de Mós e do Castelo, com a criação de uma exposição permanente. Este protocolo tem como finalidade a promoção, divulgação e desenvolvimento de atividades de âmbito cultural e científico e desenvolver o conhecimento, a cooperação, o turismo, o restauro e a manutenção de artefactos históricos ou culturais.
“Temos o dever de o tornar acessível a todos”
Segundo o presidente da Câmara Municipal, o Castelo de Porto de Mós “é um lugar de aprendizagem, um espaço lúdico de elevada dignidade (…) é uma plataforma a partir da qual todo um território se torna tangível e suscetível de ser fruído (…) por isso queremos que o castelo alargue a sua capacidade de se oferecer ao público, através da evolução do projeto sensorial, que o tornará ainda mais acessível”, concluindo que “nem tudo se pode tornar acessível a todos, mas quem tem responsabilidades públicas tem o dever de tentar”.
A primeira fase da intervenção deste monumento nacional contemplou obras de manutenção e requalificação, um investimento de cerca de 250 mil euros, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro, Portugal 2020, enquadrado no objetivo principal “Revitalizar as Cidades” e que assentou em trabalhos de limpeza, alteração elétrica, melhoria da eficiência energética e reparação de infiltrações.
A segunda fase da intervenção no castelo destinou-se à adaptação a Monumento Nacional Inclusivo, com a execução de um percurso acessível, financiado pela Linha de Apoio ao Turismo Acessível do Turismo de Portugal.