Durante anos a fio, a serra da Estrela concentrou a sua aposta no turismo de inverno, vendendo como produtos principais a neve e o esqui.
É certo que, na última década, o turismo cresceu de 150 mil para 600 mil dormidas, mas a região perdeu gente na agricultura e na indústria.
No congresso de Turismo da Serra da Estrela, que durante dois dias decorreu no auditório do CISE, as vozes levantaram-se a favor de uma política que promova o turismo todo o ano, através dos eventos, do património natural e edificado e dos produtos tradicionais da região decorrentes das indústrias e da agricultura.
De nada servirá promover o turismo e os produtos serranos, se não houver lá gente que os produza.