A fraca afluência de utentes aos cuidados termais, que andava pelas 600 inscrições por ano, foi um dos motivos que levou a Câmara Municipal de Resende a intervir na estância de Caldas de Aregos. A autarquia adquiriu a Companhia das Águas das Caldas de Aregos, SA, conjuntamente com o antigo edifício do Hotel Portugal que será recuperado para dar apoio às termas.
O negócio envolveu 3 milhões de euros com a venda da participação de 15% do capital social que o Município detinha na empresa Empreendimentos Eólicos do Douro, SA, ficando ainda com direito a 2,5% da receita bruta gerada naquela sociedade nos próximos 20 anos.
“Foi um bom negócio”, disse António Borges, presidente da autarquia de Resende, que já está a preparar as obras de beneficiação na estância com vista à criação de um spa termal e a sua reabertura em regime de permanência.